Lula quer ganhar cada vez mais importância nas discussões mundias. Uma das estratégias para esse objetivo é entrar no campo mais minado do mundo: o conflito “eterno” do Oriente Médio.
Pode se questionar a ideia por uma dezena, uma centena de motivos, mas não se pode questionar a visibilidade que o presidente alcançou com a medida e a ousadia da decisão em si. E não venham dizer que o Lula e sua turma são irresponsáveis, porque esse governo tem se mostrado muito esperto na estratégia de alcançar popularidade – é visível. E lembrem-se, o Boa Política não é pró-Lula, muito menos chapa branca. Basta ler os outros posts. O que discutimos aqui são ideias.
Se o Brasil se tornar de fato um dos mediadores do conflito, terá sido uma das maiores vitórios da diplomacia de Lula e Celso Amorim. No entanto, o risco para a imagem do País, que acabou de alcançar o status de Vedete Internacional, após a publicação da Economist de 14 de novembro de 2009, é enorme.
O grande argumento para esse diálogo com Ahmadinejad (um George Bush árabe, armado, sentado em uma infinidade de petróleo que quer, supostamente, construir uma bomba atômica) é que o Brasil, como um importante ator no cenário internacional, tem que receber todos os envolvidos no conflito. “Sem diálogo, não há paz possível”, é a frase que tem sido freneticamente repetida.
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Lula quer se transformar em um dos mediadores da crise "eterna" do Oriente Médio. Essa arriscada estratégia para ganhar relevância no cenário internacional, vai resultar em:
- Um fiasco de nossa diplomacia ao queimar a imagem do País. (43%, 9 Votos)
- Um pouco mais de respeito sem, no entanto, conseguir mediar o conflito. (24%, 5 Votos)
- Muito mais respeito sem, no entanto, conseguir mediar o conflito. (19%, 4 Votos)
- O País vai se tornar um dos mediadores do conflito. (10%, 2 Votos)
- Em nada. (4%, 1 Votos)
Votantes: 21
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Eu acho que temos que mediar primeiro os nossos conflitos internos, que são muitos, a pobreza e a bagunça urbana nas grandes cidades do nosso país é tão quanto horrível e maléfico quanto os problemas do oriente médio, só que os conflitos daquí passa por questões sociais, educacionais, que descambam para saude e segurança pública, portanto vamos primeiro arrumar a nossa casa até porque, para não dar motivo de lá fora não cravar em aquele velho proverbio “CASA DE FERREIRO ESPETO PAU”, e por ai vai.
Aintenção de Lula e de sua equipe diplomática é boa, porque todos aqueles que desejam a paz devem ser ouvidos. Agora, ser mediador de um conflito milenar, que pode resultar em tragédias globais, afetando nações em todos os sentidos, é como você mesmo diz: é pisar num campo minado. O tiro pode sair pela culatra. Não creio que Lula tenha este prestígio todo. Penso que é mais uma jogada de marketing político de Lula. Ele pode estar pensando inclusive no Nobel da Paz, e por aí vai.
A intenção, como eu já disse é ótima, pois acabaria com a dor e o sofrimento de dois povos, mas isso não se resolve de um dia para outro, além de correr o risco de envolver-se com extremistas que só vêem um lado davida: a guerra.